"Não confunda derrotas com fracasso, nem vitórias com sucesso. Na vida de um campeão sempre haverá algumas derrotas, assim como na vida de um perdedor sempre haverá vitorias. A diferença é que, enquanto os campeões crescem nas derrotas, os perdedores se acomodam nas vitórias. - Rogerio Ceni

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

A ENTREVISTA DA SEMANA COM:



Manuel António Correia Costa, coordenador técnico do clube e actual treinador da equipa sénior. Mais importante do que ter estas funções é fundamental perceber a sua dedicação, o seu empenho e paixão pelo nosso clube que serve de forma desinteressada à longos anos. Manuel Costa, como é sobejamente conhecido nos meios do futsal, é um homem de forte caracter, personalidade vincada que vive o futsal intensamente. Defensor do trabalho, rigor e disciplina é contudo o maior defensor dos seus atletas e do nosso Académico. Foi com esta carismática personagem, treinador conceituado pela sua experiência e competência, que quisemos esta semana conversar. É uma honra e um privilégio termos o Manuel Costa do nosso lado, não só pela sua componente técnica mas acima de tudo pela amizade e carinho com que sempre faz questão de nos tratar. Como a amizade não se agradece, fazemos questão de a enaltecer e perpetuar.
CAPR – Apesar de muitos anos a servir o clube, qual a sensação de ser treinador do Académico?
MC - Sirvo o Clube Académico de Pedras Rubras com muita honra, com a noção de que o trabalho nunca está concretizado e com a sensação de que o tempo não chega…
CAPR - Qual a sua opinião sobre o clube na sua vertente desportiva?
MC - O Clube Académico de Pedras Rubras desportivamente é o máximo, a sua escolinha de futsal “O Jeremias” que vai desde os pré-inscritos (a partir dos quatro anos) até ao escalão de infantis (doze anos) a competição que vai das escolas (oito anos) até aos iniciados (catorze anos) e passando pelos seniores com um projecto a longo prazo que de constituir novos elementos para dar continuidade à formação. Também é verdade que neste momento possui quadros técnicos de muita competência.
CAPR – Como correram os trabalhos de pré-época?
MC - Os Trabalhos de pré-época correram dentro do que foi programado, e agora estamos, neste inicio de campeonato, num processo de consolidação e afirmação.
CAPR – A nova metodologia de treino aliada ao modelo de jogo a praticar, como está a ser interpretada pelos seus atletas?
MC - Os atletas novos aceitam bem porque tudo é novo para eles e procuram “beber “ tudo que lhes dão, os mais antigos não se preocupam em perceber, não fazem muito esforço e não são assíduos ao trabalho.
CAPR – Qual a avaliação qualitativa que faz ao seu plantel?
MC - Trata-se de um plantel com bons jogadores quer em termos qualitativos e quantitativos, entretanto, precisava de dois jogadores com mais experiência.
CAPR - A equipa para esta época recebeu novos atletas. Qual a sua opinião sobre os mesmos e qual a preponderância que podem vir a ter no plantel?
MC - Como anteriormente já disse são bons técnicamente e procuram avidamente entrar no aspecto táctico. Acabam por ser preponderante porque são jovens, com poucos vícios e muito assíduos.
CAPR - Está satisfeito com o grupo que dispõe ou sente necessidade de ainda o vires a reforçar?
MC - Como já o disse precisava de dois jogadores experientes.
CAPR - Quais são os objectivos desportivos para a época 2009/2010?
MC - Muito sinceramente o objectivo pessoal é a subida de divisão.
CAPR - Na sua perspectiva, quais são os principais favoritos na subida de divisão?
MC - Penso que por muitas razões o Salgueiros, pela experiência na divisão talvez o Montepio e pelo que conheço estruturalmente a União Progresso.
CAPR – Como se define como treinador?
MC - Simples, prático, disciplinado e sem qualquer vaidade e ou preconceito.
Obrigado pela entrevista. Um abraço para todos

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